terça-feira, 19 de outubro de 2010

Ahhhhhhhhhhhhhh


Sabe quando você esta com vontade de gritar, sumir, coisa assim?! Pois é!!!

Respira!

Mas vamos bate no peito e encarar os desafios certo?!

Beijos!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Todo cambia



Estou viciada em uma cantora que conheci o trabalho há pouco tempo.
Muitas pessoas já haviam comentado sobre ela, mas acho que não foi na hora certa. Esses dias fuçando no youtube me deparei com essa mulher cheia de força, energia, tranquilidade.
Mercedes Sosa. Argentina.
As letras são lindas, muito intensas, muitas ligadas ao povo, a terra.
E esta eu vou postar porque tem sido meu hino há alguns meses.

Todo Cambia

Cambia lo superficial
Cambia también lo profundo
Cambia el modo de pensar
Cambia todo en este mundo

Cambia el clima con los años
Cambia el pastor su rebaño
Y así como todo cambia
Que yo cambie no es extraño

Cambia el mas fino brillante
De mano en mano su brillo
Cambia el nido el pajarillo
Cambia el sentir un amante

Cambia el rumbo el caminante
Aúnque esto le cause daño
Y así como todo cambia
Que yo cambie no es extraño

Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia
Cambia todo cambia

Cambia el sol en su carrera
Cuando la noche subsiste
Cambia la planta y se viste
De verde en la primavera

Cambia el pelaje la fiera
Cambia el cabello el anciano
Y así como todo cambia
Que yo cambie no es extraño

Pero no cambia mi amor
Por mas lejo que me encuentre
Ni el recuerdo ni el dolor
De mi pueblo y de mi gente

Lo que cambió ayer
Tendrá que cambiar mañana
Así como cambio yo
En esta tierra lejana.


Beijosssss!!!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Hare Krishna

Não sou entendida do assunto. Mas posso dar meu testemunho das transformações que estas palavras já trouxeram para minha vida. Sou imensamente agradecida a um querido amigo que me fez inconscientemente entender o sentido desse mantra. E como estou prestes a conseguir o que eu tanto quero... HARE KRISHNA!

Hare Krishna,
Hare Krishna, Krishna Krishna, Hare Hare Hare Rama, Hare Rama, Rama Rama, Hare Hare.


Textinho para o conhecimento:
Por Srila Prabhupada

O canto da vibração transcendental Hare Krishna, Hare Krishna, Krishna Krishna, Hare Hare/ Hare Rama, Hare Rama, Rama Rama, Hare Hare é o método sublime para revivermos nossa consciência de Krishna.

Como almas espirituais vivas, somos todos originalmente entidades conscientes de Krishna, porém, devido a nossa associação com a matéria desde tempos imemoriais, nossa consciência está agora poluída pela atmosfera material. A atmosfera material, na qual estamos vivendo agora, é chamada de maya, ou ilusão. Maya significa “aquilo que não é”. E que é essa ilusão? A ilusão é que todos nós estamos tentando ser os senhores da natureza material, enquanto, na verdade, estamos sob as garras de suas estritas leis. Quando o servo artificialmente tenta imitar o amo todo-poderoso, isto chama-se ilusão. Neste poluído conceito de vida, estamos ficando mais e mais enredados em suas complexidades. Portanto, embora estejamos ocupados numa árdua luta por conquistar a natureza, estamos cada vez mais dependentes dela. Esta luta ilusória contra a natureza material poderá imediatamente acabar ao revivermos nossa consciência de Krishna.

A consciência de Krishna não é um artifício imposto à mente; esta consciência é a energia original da entidade viva. Quando escutamos a vibração transcendental, esta consciência é revivida. E, para esta era, as autoridades recomendam este processo. Por experiência prática também, a pessoa pode perceber que, cantando esse maha-mantra, ou Grande Cântico da Libertação, ela pode de imediato sentir um êxtase transcendental proveniente da camada espiritual. E quando estiver realmente no plano de compreensão espiritual – superando as fases dos sentidos, mente e inteligência –,ela situa-se no plano transcendental. Este canto de Hare Krishna, Hare Krishna, Krishna Krishna, Hare Hare/ Hare Rama, Hare Rama, Rama Rama, Hare Hare é diretamente decretado da plataforma espiritual, e assim, esta vibração sonora ultrapassa todas as camadas de consciência inferior – a saber sensual, mental e intelectual. Não há necessidade, portanto, de compreender a linguagem do mantra,tampouco há necessidade de especulação mental ou qualquer ajuste intelectual para cantar esse mantra. Ele surge automaticamente do plano espiritual, e nesse caso, sem nenhuma qualificação prévia, qualquer pessoa pode tomar parte no canto e dançar em êxtase.

Temos visto isso na prática. Até mesmo uma criança pode tomar parte no canto, ou mesmo um cão pode participar. É claro que para alguém que está muito enredado na vida material, leva um pouco mais de tempo para ele chegar ao ponto ideal, mas mesmo esse homem materialmente absorto eleva-se à plataforma espiritual mui rapidamente. Quando um devoto puro do Senhor canta o mantra, com amor, o mantra, exerce grande efeito sobre os ouvintes, e por isso, este canto deve ser ouvido dos lábios de um devoto puro do Senhor, para que se possam alcançar os efeitos imediatos. Tanto quanto possível, o canto dos lábios de não-devotos deve ser evitado, assim como o leite tocado pelos lábios de uma serpente tem efeitos venenosos.

A palavra Hara é a forma de dirigir-se à energia do Senhor e as palavras Krishna e Rama são formas de se dirigir ao próprio Supremo. Tanto Krishna quanto Rama significam “o prazer supremo eterno”. Hara é a suprema energia de prazer do Senhor, que modificada para Hare no vocativo, ajuda-nos a alcançar o Senhor.

A energia material, chamada de maya, também é uma das multifárias energias do Senhor. E nós, as entidades vivas, também somos uma energia – a energia marginal – do Senhor. As entidades vivas são descritas como superiores à energia material. Quando a energia superior está em contato com a energia inferior, uma situação incompatível surge, mas quando a energia marginal superior está em contato com a energia superior, chamada Hara, a entidade viva se estabelece em sua condição normal e feliz.

Essas três palavras, a saber, Hare, Krishna e Rama, são as sementes transcendentais do maha-mantra. O canto é uma maneira espiritual de dirigir-se ao Senhor Supremo e Sua energia interna, Hara, pedindo-Lhes que dêem proteção à alma condicionada. Este canto é exatamente como o choro genuíno de uma criança por sua mãe. A mãe Hara auxilia o devoto a alcançar a graça do supremo pai, Hari, ou Krishna, e o Senhor Se revela ao devoto que canta este mantra sinceramente.

Nenhum outro método de realização espiritual, portanto, é tão eficaz nesta era quanto o canto do maha-mantra:

Hare Krishna, Hare Krishna, Krishna Krishna, Hare HareHare Rama, Hare Rama, Rama Rama, Hare Hare.



quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Perder para encontrar...


Ultimamente tenho passado por momentos extremamente opostos, por vezes muito bons, por vezes muito difíceis. Encontrar-me comigo mesmo (redundância total rsrs) tem sido muito difícil.
E eu detesto isto.


Engraçado como as coisas são momentâneas e quando imaginamos alcançar certo nível de maturidade e esclarecimento sobre os sempre presentes problemas e dúvidas da vida, de repente levamos uma rasteira do destino onde todo aprendizado se faz perdido.
Aí me vejo em um livro aberto, onde as palavras antes impressas com tanto sacrifício se perderam em seu espaço branco e confuso. Volto então aos questionamentos e a buscas incessantes, para onde foi a tranqüilidade que há pouco respirava?

A sensação de ignorância passa perto. Custo a acreditar como, por vezes, deixo as descobertas escorrerem por meus dedos. Ou melhor, elas estão ali, porém, intangíveis de certa forma.

Outra parte de mim diz que a vida é assim mesmo e quem vive intensamente os sentimentos, mulheres principalmente (eu disse principalmente), vão sempre experimentar este gosto amargo que é sentir que se perdeu o que tanto de você levou para conquistar.

No fundo, não me arrependo, a sensação de se libertar quando se experimenta o que se deseja no momento é inexplicável. Amo tão intensamente por esses últimos dias...

Naquela intensidade de se duvidar se é a sensação que te move ou o contexto todo em si.

Difícil de entender, não é? Mas eu amo!

Sempre me bloqueio e mergulho em uma profunda reflexão quando a vida me mostra caminhos diferentes do que imaginei percorrer. Recorrer a forças externas e ao universo (entendeu a diferença?) é o que me resta.

Então sinto que preciso me distrair, pois, de tão intensa a vivência dos sentimentos, me parece que vou enlouquecer. Mesmo porque quanto maior o seu esclarecimento sobre a forma como sua mente reconhece e digere o que acontece, parece que, maior será seu tombo se não souber utilizar as ferramentas que você mesmo adquiriu.

Tento prestar atenção às conversas, mas nem todas me interessam mais, fito locutores e me sinto em uma imensa bolha onde os sons são percebidos tão abafados e distantes.

Somente algumas vozes me são bem vindas.

Sei da força que se necessita nessas horas para que seja possível enxergar as coisas com leveza, por mais contraditório que isto seja.

Sei que vou conseguir, se você tentar também conseguirá.

É sempre bom escrever para mim mesma e para quem talvez estas palavras sejam úteis algum dia.

Um beijo!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Cantá


Oláaa!!! Nossa faz tempo que não passo por aqui hein!

E não tenho nenhuma desculpa para isso, ou tenho. Deve ser por que minha vida anda uma bagunça. Na espera dos caminhos, naquele momento em que você tem que ser muito cauteloso, pois talvez seja O momento. Entende?
Quando existem atalhos ou talvez retorno, pois retornar nem sempre é um retrocesso, certo?
E com isso tudo girando na minha cabeça, uma querida amiga me apresentou este poema, cantado, mas não encontrei para postar aqui.
Ele é simples e belo, gosto assim, mas seria ótimo ler ele todos os dias.

Chama-se Cantá, de Gildes Bizerra. (Então incorpora o sotaque mineiro e vai que vai! rsrs)


Cantá... seja lá cumu fô

Si a dô fô mais grandi qui o peito

Cantá bem mais forte qui a dô

Cantá pru mor da aligria

Tomém pru mor da triteza,

Cantano é qui a natureza

Insina os ome a cantá


Cantá sintino sodade

Qui dexa as marca di verga

Di arguém qui os óio num vê

I o coração inda inxerga

Cantá coieno as coieta

Ou qui nem bigorna no maio

Qui canto bão de iscuitá

É o som na minhã di trabaio

Cantá cumu quem dinuncia

A pió injustiça da vida:

A fomi i as panela vazia

Nus lá qui num tem mais cumida

Cantá nossa vida i a roça

Nas quar germina as semente,

As qui dão fruto na terra

I as qui dão fruto na gente

Cantá as caboca cum jeito,

Cum viola i catiguria

Si elas cantá nu seu peito

Num tem cantá qui alivia

Cantá pru mor dispertá

U amor qui bati i consola

Pontiano dentro da gente

Um coração di viola

Cantá cum muitos amigos

Qui a vida canta mio

É im bando qui os passarim

Cantano disperta o só

Cantá, cantá sempri mais:

Di tardi, di noiti i di dia

Cantá, cantá qui a paiz

Carece de mais cantoria

Cantá seja lá cumu fô

Si a dô fô mais grandi qui o peito,

Cantá bem mais forti qui a dô.



terça-feira, 6 de julho de 2010

Flash back!


Olhei no espelho esses dias e vi que já tenho rugas! oh!
Logo liguei pra moça da Avon e pedi o Cronus 25 anos+ hehehe (pior que é vdd)
Sim estou encanada com a idade chegando.
Não estou achando que estou ficando velha, mesmo porque me vejo hoje em dia e no total me acho melhor do que antes, quando era mais novinha.
Agente vai apresentando um rosto mais maduro, um olhar mais seguro, agente não se importa mais com coisa idiota e começa a se importar com coisas maiores, consegue ter uma visão mais ampla da vida e das pessoas. E descobre que a beleza das coisas realmente estão nas coisas mais simples.

Bom, em partes eu ainda tenho, e faço questão se conservar, algumas coisas de adolescente (se é que essa é a palavra). Faço questão, por mais morta que eu esteja, de sair e me divertir com quem me faz bem. Ainda gosto de coisas como sair para ouvir uma boa música, não ligo para horários e acho que todo esforço vale a pena quando o momento nos faz bem.


E sabe que acho tudo muito moderno hoje em dia?! Essa tecnologia me assusta, eu sei que os nerds e os admiradores disto me estranharão, mas fala sério, minha mãe quando conseguiu com maior aperto comprar o primeiro celular, ele pesava uns 5 quilos, era do tamanho de um tijolo e as teclas ardiam os olhos de tão verde que eram e ainda tinha uma antena horrorosa. Todo mundo achava um máximo.
Minha irmã se achou mais ainda quando ganhou do meu pai um que era metade de um tijolo.
Hoje em dia o celular tem TV, MP1321231546, câmera fotográfica, câmera de vídeo, bluetooth (não entendo porque chama isso!), músicas, internet, blablabla.....ah e ligam e recebem ligação também!
Eu já desisti desses tipos de telefones porque eu sempre perco ou quebro então o meu não tem quase nada disso.
Computador então nem se fala né....alias não vou falar mesmo porque não tenho conhecimento nenhum sobre a causa. hehehe

Eu até hoje vejo Chaves, vejo mesmo, não falei que eu tenho resquícios de adolescência?
E tenho medo do David Bowie por causa do Labirinto.
Minha Caloi Cecizinha era a coisa mais linda e fofa do mundo e eu caí na piscina com ela.
Minha Melissinha não custava 100,00 reais como as de hoje e ainda uma vez veio junto uma prancha de plastico cor de rosa que era um periiiigo! hehehehe
Eu adorava assistir Carrosel e todo mundo me chamava de Maria Joaquina, acho que era por causa do cabelo, huauhahu espero!
Tinha aqueles estojos com mil compartimentos, que você nem sabia da existencia de todos, cada descoberta era uma felicidade, aí você arrumava alguma coisa para enfiar naquele buraquinho novo....ohhh frase mal elaborada! hahaha
Mas eu não era da época do Menudo nem Polegar, mas graças a minha linda irmãzinha eu tinha os posters deses infelizes no meu quarto.
Eu ouvia Handson, pode ser que seja pior, mas eles eram umas gracinhas vai! Voltaram agora esses tempos, vi um clipe deles na MTV, minha mente teve um flashback absurdo!
Ah eu gostava da Xuxa também, chorava com a música do Xuxo quando ele morreu!
Aí parei de gostar dela quando rolaram aquelas histórias de que uma boneca dela matou uma menina enquanto ela durmia arranhando ela no pescoço. Moral da história, dei a boneca da Xuxa enorme que meu pai me deu com tanto carinho para o pedreiro da frente de casa! huahuahua

Sem falar nas roupas!!!

Enfim o passado é bom, muito bom lembrar e rir da gente mesmo.

Mas o bom mesmo é olhar para frente, pois, ainda existem muitas coisas por vir!

Beijo beijo!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Escritas por ai....

Oooi! Tudo bem ai??
Hoje vou postar umas poesias que escrevi em um certo momento da minha vida, que não faz mtoo tempo. Nem lembrava delas e achei na agenda esses dias.
Bom deixa eu ir trabalhar, é preciso! Fazer oq! hehe
Hoje tem jogo do Brasil!! Pretexto pra tomar cerveja no meio do dia! Adoro!
E ainda é sexta feira! =)
Beijaoo!



Florescer

Entre a solidão que consome,
o deserto se fez.
Se fez errado? Para onde vai?
Aonde quer chegar?
Brilha como um feixe tênue,
do que se sempre esperou.
A escuridão se faz amiga.
As trevas já não assustam mais.
A música abraça, os amigos, acolhem.
Saber entender a escuridão transforma o medo...
...em amplitude.
Tornar-se é um caminho de volta de onde se saiu.
As dúvidas já não atormentam e a linda flor, floresce.
Floresce na manhã, no sorriso, na palavra.
Floresce por que se não, o que faria?
Floresce porque o mundo pede.
Floresce porque a vida a fez assim, flor...




Essa outra não tem nome.


Por favor moço bonito.
Vai!
Segue teu caminho.
Te agradeço a paciência em momentos necessários.
Te desprezo, pela falta de amor.
Tu não és o que pensas.
Nem tão bonito és.
Não ouviu o que tinha a dizer.
Não calou, o que não tinha que dizer.
Vai indo amor.
Neste mundo encontrarás a Amélia que procuras.
Já não penso mais em você.
A saudade se mostrou errada.
E o que me tornei sem você, é sereno.
Vai!
Teu caminho tem paz.
Paz, bem longe do meu cais
.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

O haver...


Ola!

As poucas pessoas que passei este blog, por enquanto, estão me cobrando uma atualização e eu até que gostei disso =)

Fiquei pensando em quando me sinto bem para escrever e com certeza percebi que são em momentos de angustia, inquietação, tristeza. A felicidade me deixa sem palavras.

Momentos em que agente espera, espera que o mundo te responda o que você nem mesmo sabe a pergunta. A solidão persiste e a esperança do novo tempo aumenta cada vez mais.

Pesar o que realmente é significativo me martela os pensamentos.

Então o que me resta é ouvir e querer dividir com que me lê, meu querido Vinicius de Moraes...



Obs.: Não consegui colocar o video aqui então vai o link do youtube mesmo.
Obs2: Vidrei nessa orquídea, quanta vida!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Espelho...


Certo dia ela foi embora de seu trabalho e parecia que seus passos se faziam no ar.
Não porque estava leve, mas porque parecia estar fora de si .

Olhava para os homens na rua e ninguém possuía face, rosto, ou algo parecido. Seu olhar estava perdido em algo que não sabia se explicar. Havia o receio de dirigir já que nada possuía uma forma definida.

Havia também o desejo de voltar em si, e não somente isto, um desejo maior de sair ainda mais de si. Ela procurou algum ouvinte, torceu para encontrar alguém na rua, tentou prosa forçada com a manicure ou o rapaz do posto de gasolina. Tudo inútil. As pessoas não entendiam o que ela queria, ou o que ela precisava ouvir.

Em seu carro vagou pela cidade, ascendeu o cigarro, ouviu a música mais pesada que havia em seus CDs. Todas as pessoas pareciam ter seu rumo e o fim da estrada dela parecia sempre tão distante. Tentou fingir algum direcionamento, para qualquer lugar, mas voltou para casa.

O barulho das famílias a incomoda, ela sente falta da sua. Sente falta das crianças, dos sorrisos e até do latido dos cachorros. Pessoas entram e saem e lhe sorriem como se soubessem do vazio existente quando a porta se fecha. Porém por outro lado, outro mundo se abre e outras expectativas se revelam.
Um mundo em que ela se olha e se critica, se acha feia, depois se acha bonita. Um mundo onde ela pode sair dançando e cantando pela casa que ninguém vai ouvir. Aonde ela pode falar sozinha, dar risada sozinha. Chorar com a coisa mais insensível que viu na televisão.
E então ela é ela. E com ela vive suas loucuras, aquelas que só se pode ter você mesmo como companhia. E quando ela quer sair de si, se refugia nos artefatos que a fazem se sentir mais leve e mais aberta ao mundo.


Ela sai pra dançar sim, ela sai para ouvir música e conversar até os olhos se cansarem. E bebe seu vinho para se esquecer...Esquecer do que ela nem sabe ao certo o que é, mas sabe que existe e é persistente.
Ao voltar da prosa do vinho, ela vai embora sozinha, mas canta com a música do carro e se sente feliz ao chegar em casa.
E quando ela chega em casa, se olha no espelho e diz pra si mesma “que bom estar na minha casa...”.
Então aí ela descobriu que já caminha sozinha, que constrói agora sim, o seu caminho, no mundo. E que a casa de seus pais, já não é mais a sua casa. Seu lar. E o único desejo que prende a garganta, é o de viver!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Texto sobre dois...


Ola!!!
Pensei que fosse escrever com mais freqüência, mas estou um tanto quanto devagar, talvez porque meus dias estão sendo BEM estranhos ultimamente, parece um misto de extrema alegria com extrema tristeza, chateação...não sei explicar, em resumo, estranho acho que é a melhor palavra.

Como é bom ter amigos não é?? Sempre aprendo muito com eles, adoro poder ser eu mesma de coração, alma e piadas sem graça hehe São tantas historias, tanto tempo que passou....que passa, ou que você tem certeza que passará. Este fim de semana pessoas muito especiais para mim fizeram aniversário e deixo aqui registrado um enorme beijo cheio de carinho!

Sabe, relacionamentos são complicados né?
Aqueles pensamentos que sempre passam pela nossa cabeça....será que estou certa, será que é isso? Acho que sempreeee vão existir.
Posso dizer que hoje em dia encaro esse assunto completamente diferente do que ha alguns anos atrás. Digo isso porque o tempo vai passando e não digo que minhas prioridades mudaram não, digo que hoje as enxergo, e sinceramente, são muito mais simples do que eu imaginava!
E sendo mais simples, simples = naturais, agente acaba ficando um pouco mais exigente, por que não quero ninguém para me completar. Que negocio é esse de metade? Eu quero ser inteira e inteira me entregar para alguém e claro, receber alguém inteiro de volta.
Isso inclui defeitos viu?!
Tento não esconder mais.
Mesmo porque agente sabe que eles aparecem e isso eu nem precisava escrever aqui.
Antigamente para mim todos possuíam algum defeito, um criança demais, outro calmo demais, outro porque não gostava de música, outro porque ouvia música ruim, outro porque fazia tudo o que eu queria, outro porque não fazia nada do que eu queria, outro porque era um velho chato, outro porque é moleque e por ai vai......calma que cada adjetivo desse não é uma pessoa e sim atitudes.
E hoje posso dizer que busco alguém para me divertir. Me divertir no sentido de aproveitar os momentos bons da vida, com alguém que saiba me fazer rir, com alguém que saiba me escutar e principalmente alguém com quem eu possa ser eu mesma, falar o que eu penso e poder fazer todas as minhas piadas e foras sem graças que quem me conhece sabe que são involuntários hehe
Acho que temos obrigações chatíssimas na vida, como trabalhar, administrar seu dinheiro, pagar impostos, plano de saúde blábláblá.... Acredito que esse alguém para me divertir faria essas coisas chatas valerem a pena.
Sou uma apaixonada, quando eu amo,eu amo mesmo!
Mas hoje em dia preciso de muito mais =)
Espero estar no caminho certo....

Alias sobre todo esse assunto aqui, eu li um texto muito legal do Flávio Gikovate, um amigo querido que me mostrou, quem tiver paciência leia:

"Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar. A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos. Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal. A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem. O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade.. Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto. Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não à partir do outro. Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um. O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação,há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado. Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo..."

terça-feira, 11 de maio de 2010

Minha primeira vez...


Olá, para quem for ler...ainda estou relutante com isto aqui.
Não se assustem com o título, não vou contar minha primeira vez rsrs

Estou confusa ainda, com a dúvida de ou fazer um blog sobre coisas que gosto de pensar e compartilhar (nem sempre importantes) ou um blog sobre futilidades que, assumidamente, em tempos, me atraem.

É estranho escrever e saber que vai ser lida.
É exposição, cara lavada a críticas e preconceitos, que se danem!
Moro sozinha, alias, eu e minha gata, Malu, sinto falta de falar, escrever...das pessoas, do barulho de uma casa cheia de gente...
Nem sempre agente consegue entender a solidão...
É uma palavra tão dita, tão cantada, tão comum...que quando agente fala "eu me sinto sozinha" as pessoas não entendem o tamanho disso.
Disseram-me que a solidão deve ser um deserto produtivo, onde agente se encontra consigo mesmo e descobre quem realmente somos, hum...complicado isso, essa idéia de descobrir quem eu sou me assusta. Não porque me ache uma louca sem salvação, mas porque se encontrar consigo mesmo é olhar para as suas dores e isso sim me repele.

Talvez a solidão seja algo ilusório, que as vezes parece tão real, pois, talvez, não se exista a separação efetiva de nada. Engraçado o silêncio incomodar, por vezes tão desejado.
Começo a questionar se esta solidão vivenciada no momento é produtiva como me disseram....começo a pensar se realmente me encontrar comigo mesmo é o que eu quero, ou se para isso eu preciso estar sozinha.
Acredito que estar só é a condição humana de todo mundo...sabe aquela história, vim só, vou só....clichê? Talvez, mas eu concordo... Talvez um grande amor amenize essa historia de vir só para todos nós.
A música é uma boa companhia, alias pra mim talvez a melhor de todas entre outras companhias.

Bom para o primeiro post acho que viajei demais, talvez até apague toda essa besteira...
Mas deixa ir, por enquanto a solidão me espera no quarto, na sala, na cozinha...
E vou parar de falar dela...se não ela se acha...=)